sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Oposição de merda

Depois dos tucanos Eduardo Jorge e Luiz Carlos Mendonça de Barros e de tantos outros brasileiros que tiveram sigilos fiscais quebrados nesses últimos anos, durante a gestão do PT, agora chega a vez de mais "um lote" onde se inclui até a apresentadora de TV Ana Maria Braga e a poderosa família Klein (Casas Bahia).

As informações ligadas ao vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, foram parar num dossiê que circulou pelas mãos de integrantes da campanha de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República.

A dócil oposição acusou "setores do governo de violarem sigilos fiscais para fabricar dossiê no período eleitoral". Os servidores do Fisco abriram, a partir do mesmo computador, os dados sigilosos de Eduardo Jorge e de Luiz Carlos Mendonça de Barros, Ricardo Sérgio de Oliveira e Gregório Marin Preciado, todos do PSDB.

Tais práticas deixam catastroficamente explícitas as práticas nefastas de um estado policial, aparelhado por pessoas comprometidas com partidos políticos e suas ideologias, menosprezado a democracia. Há denúncia, já de conhecimento do Ministério Público, dando conta que certas informações foram obtidas a custa de propína.

Fosse o PT na oposição hoje -- como se imagina pelo que se conhece do partido -- o Brasil teria parado e até uma Corte Internacional poderia ser acionada. Haveria greves, paralisações, pedidos de impeachment, gente se jogando nas ruas, enfim... existiria um barulho ensurdecedor.

Mas nada disso acontece. Os plácidos opositores resignam-se a discursos e protestos, em um tom de semelhante intensidade ao de um convento. Oposição virão palavrão no Brasil.

E enquanto permanecer esse status quo, a oposição vai perder eleição atrás de eleição e assistir ao governo fazer o que bem entende com o estado democrático, pois dele se assenhorou e só o respeita dentro de suas conveniências políticas.

O Brasil hoje tem uma oposição de merda.

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