domingo, 29 de agosto de 2010

120 músicas

O Corinthians é o time mais homenageado do País. Para o TODO PODEROSO TIMÃO já foram criadas 120 músicas !!! Neste ano do Centenário podem surgir outras, porque cabe mais. Muito mais, aliás, para homenagear tanta História.

ARTILHEIROS.
Quem é corintiano vai vibrar. Quem não é, vai conhecer um pouquinho de história do futebol. Vejam os nosso maiores artilheiros:

Cláudio Christóvam de Pinho, o "Gerente" (tinha esse apelido porque todas as jogadas do time passavam peloe seus pés) marcou 295 gols pelo Corinthians. Jogou no clube por 13 anos. De 1945 a 57. Quem o viu jogar diz que não tinha nada igual. Meu pai tb fizia isso.


Baltazar , o "Cabecinha de Ouro" marcou 267 gols. Baltazar é considerado o maior cabeceador do futebol brasileiro. Chegou ao Corinthians em 1946, jogando na meia-direita, mas com a entrada de Luizinho, o "Pequeno Polegar" acabou indo para o centro, onde atuou como poucos. POde ter sido o mairo cabeceador porque jogou com o Cláudio.

Eu o conheci, morando no bairro do Parque São Jorge (Tatuapé), ao lado da casa de minha avó materna. Era muito orgulhoso de si. Joguei bola, no que se chamava então de várzea nos anos 70 do século passado, com seu filho "Batata", que era tão ruim quanto eu, mas ele próprio nunca achou isso (rs).


Teleco marcou 243 gols. O centroavante chegou ao Timão em 1934 e jogou por 10 anos. Obteve a média de 1,03 gols por partida, maior que a média obtida por Pelé em sua carreira (0,93 gols por partida). Foi um extraordinário cabeceador.


Neco - O GRANDE Neco marcou 217 gols. Manuel Nunes, seu nome de batismo, atuou entre 1913 e 1930. É reconhecidamente o primeiro ídolo do time, tanto que tem um busto de bronze no Parque São Jorge. Ganhou 8 campeonatos com a camisa do Timão e foi artilheiro paulista em 1914 e em 1920.

Em 1970 eu o conheci. Trabalhando como auxiliar de escritório na Secretaria do Clube, eu o conheci e o encontrava com frequencia por lá, já velhinho, mas espelhando raios de luz e de felicidade. Um dia perguntei a ele: "Neco, por que vocÊ não ensina o Mirandinha (centroavante - ruim de bola - à época) a jogar ?". Ao que ele me respondeu, do alto de sua sabedoria e simplicidade: "Não dá, meu filho, ele pensa que sabe..."


Marcelinho assinalou 204 gols. Marcelinho Carioca chegou no Parque em 1993, contratado junto ao Flamengo. Conquistou o recorde de 10 títulos pelo clube e dizia: "A camisa do Corinthians é a SEGUNDA PELE". Irreverente e polêmico, marcou época.

Servílio , o "bailarino",marcou 201 gols. Servílio de Jesus chegou ao Timão em 1938, jogando por 10 anos. Foi artilheiro da equipe em 1945, 1946 e 1947. A eexemplo de tantos outros craques (como Baltazar, Teleco etc) tb teve passagem pela Seleção. Quem o viu, coloca-o como um dos maiores dribladores da história, daí o apelido.

Seu rebento, Servílio de Jesus Filho, jogou no Palmeiras formando ataque com Gildo, Tupãzinhbo e Rinaldo. Atrás deles, Ademir da Guia. No finzinho da carreira jogou no Corinthians e teve uma "casa de hambúrgueres" ao lado do clube.


Luizinho , o "Pequeno Polegar" marcou 172 gols. Luiz Trujilo chegou em 1949. Era um meia rápido e habilidoso e logo caiu nas graças da Fiel. Depois também ganhou um busto no Parque. Nos anos 50 teve um jogo histórico contra o velho rival Palmeiras em que sentou em cima da bola pra zuar com os adversários. O Pacaembú veio abaixo no delírio.

Eu o conheci como auxiliar do Rato (ex-jogador do time principal nos anos 50), nas categorias de base. Tinha um físico semelhante ao que é hoje o Marcelinho Carioca.

Sócrates, o "Doutor". tem 169 gols em nossa História. Médico diplomado, foi um extraordinário jogador. Jogou com a camisa 8 do Timão entre 1978 e 1984, foi campeão paulista pelo time em 79, 82 e 83. Sócrates foi capitão da Seleção nas Copas da Espanha (1982, a Grande e injustiçada Seleção comandada pelo Telê Santana) e na do México também. Mudou paradigmas, tornando líder da "Democracia Corintiana", tendo como companheiros Vladimir (o maior lateral esquerdo que eu vi jogar, depois do Júnior do Flamengo) e Casagrande (bom centroavante, hoje comentarista de tv).

Rivelino, o "Reizinho do Parque" marcou 165 gols. Roberto Rivelino é o maior ídolo do Corinthians. Tri campeão pelo Brasil em 1970, atuou na época do jejum de títulos. Só não foi "rei" porque jogou na mesma época do Pelé.

Eu conheci ele e seu pai Nicola. Do fundador da ONG "Santos Vivo", um arquiteto simpático, com escritório no bairro do Pacaembú, ouvi a seguinte frase: "Quem fala do Maradona é porque não viu o Rivelino jogar"... P´ra mim essa frase é definitiva.

ETC ETC ETC...
Pela História do Corinthians passaram grandes artilheiros e outros nem tanto. A História registra ainda o "Paulo Tanque", 10° maior artilheiro do Clube, com a marca de 160 gols. Centroavante alto, forte e goleador jogou entre 1954 a 1960. Pela minha idade não o vi jogar.

Mas vi o Flávio "Minuano", centroavante gaúcho cehio de raça. Grosso (como se dizia à época), grosso daqueles que matava a bola na canela, mas era um tanque de guerra e acredita em TODAS AS BOLAS. Guerreiro ! No chão era grosso, mas na cabeça era bom. Fez um dos dois gols de 1968 na vitória contra o Santos ( outro foi de Paulo Borges, o "Risadinha") no Pacaembú, acabando com um tabú de 11 anos.

Vi também o Geraldão, ou "Geraldo Manteiga", que participou do glorioso TIME de 1976, tão importante quanto o de 1954 em nossa História. Eu tb vi o Nei e o SIlva, mas esses eu prefiro esquecer (rs...)

Como podem percber estou me referindo basicamente a centroavantes. Não trato aqui de meias e outras posições (porque neste quadro inevitavelmente teria de incluir o grande THALES, que veio da Ferroviária para o Corinthians. Jogador "cerebral", conquistou uma legião de fãs, tanto que tenho um filho de nome Thales). E para fechar, quero deixar registrado o orgulho de ter em nossa galeria o maior artilheiro de todas as Copas: Ronaldo Fenômeno.

E, convenhamos, quem tem esse apelido (FENÔMENO) só poderia jogar em um time: o Corinthians.

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